Apesar dos sinais de retomada da economia no Brasil, crescimento do setor pode ficar comprometido se o governo não fizer mudanças necessárias para aliviar contas públicas

Com a gradual recuperação do poder de compra de muitas famílias – resultado, em parte, da queda da inflação –, o varejo também começa a dar sinais de retomada. Com isso, o clima de desconfiança sobre a volta do crescimento vem dando lugar à expectativa de melhora, mas com cautela. “Ainda que a economia esteja inerte, o viés é de crescimento, independentemente do ambiente político de 2018”, diz Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

A expectativa do setor é que este ano seja melhor que 2017 e 2016, a não ser que haja alguma surpresa muito grande no cenário político ou econômico. “Os fatores que influenciam no consumo estão favoráveis. Por exemplo, em relação ao desemprego, que vem cedendo, e ao crescimento da economia, que hoje já tem previsões mais otimistas”, diz o representante da SBVC.

Dados divulgados em dezembro pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostraram que a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) chegou a 81,7 pontos – o maior nível do indicador desde agosto de 2015 (81,8 pontos). A alta foi de 1,9% em relação a novembro e de 7,2% na comparação com dezembro de 2016. O índice de confiança é mais elevado na Região Centro-Oeste e entre aquelas pessoas com renda superior a 10 salários mínimos.

Via: Em

Ivan Savi

Empresário Contábil Professor Universitário Apaixonado pelo que faz

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